24.5.09

Mas e as crianças?

Ave, companheiras!

Muito prazer, eu serei mais uma, outras vezes serei mais um - vai depender do meu humor - a colaborar com esse espaço de diversidade e baboseiras. Sintam-se mais do que livres pra meter o pau - só não vale se for orgânico - ou elogiar. Se estiverem gostando muito, podemos marcar um date ou mesmo pular logo pro que interessa: a sobremesa!

Como estou num clima sério, vamos falar de coisas sérias:

Quando a pauta do dia é homossexualiDADE, podemos cair numa quantidade infinita - vamos não filosofar aqui, ok? infinito = pra caralho (1:34) - de sub-tópicos: direito ao casamento [que, por sua vez, possui seus próprios sub-temas: paridade juridica e/ou sociológica com o dos heteros; possibilidade de negação da celebração pela instituições religiosas etc]; criminalização da homofobia; qual a opinião da Rachel Maddow sobre a questão da CIA ficar mentindo pros Congressistas americanos - ponto mais relacionado a questão fancho politicus - etc.

Nesse universo todo, acredito eu que uma questão em especial deixa muita gente com a pulga atrás da orelha: qual o impacto causaria nos toquinhos de gente serem criadas por duas mamães, dois papais, dues ...hã... pessoes?!?! ou seja: por qualquer indivíduo que não possua, desde o nascimento, os quesitos anatômicos necessários para ser encaixado no binário de gênero.

Eu já fui testemunha de declarações desse tipo: "não tenho preconceitos, mas na frente do meu filho não quero." Ou então algo como "mas aí vai induzir, influenciar a criança, que não sabe distinguir as coisas".
Gente, pelamordedeus, parem pra pensar no que estão falando!!!! Distinguir o que? Bem, eu costumo mentalmente completar a frase: distinguir entre o certo e o errado.

Muita gente confunde tolerância com indiferença. Vamos lá:

It is hard work to identify irrational beliefs about people who are different from oneself, understand that theses differences don't necessarily mean there's anything wrong or bad about the "other side", say no to hateful stereotypes and struggle to see people as they are rather than weak or inferior, stand up to the terror of difference, and create healthy boundaries between oneself and others, which permit an appreciation of their autonomy and even a love of their unique beauty and strength.

Palavras sábias de um dos meus autores favoritos, Patrick Califia, em Sex Changes - The Politics of Transgenderism.

Vamos lá, né, gente! Quantos de nós não fomos criados por pais heterossexuais? E, mesmo assim, olha só no que deu!!! Ou melhor, ainda damos! Ou não dá, só come, sei lá...
Vou até mais longe: farei minhas as palavras de uma palestrante que, ao ser perguntada se, no caso de liberalização geral dessa parada de crianças criadas por gays, o número de homossexuais não aumetaria. Ela não apenas disse que sim, disse que seria ótimo se aumentasse! Pois aumentaria o número de indivíduos sexualmente livres, que não foram cruelmente reprimidos, mas que tiveram a chance de se descobrir sem medo, investigar desde novos a sua sexualidade.

A partir desse ponto, cares amigues, eu apresento dois acontecimentos interessantes do envolvimento de crianças - estivessem elas ou não entendendo ou a par da situação - na questão do casamento homossexual nos US.

Primeiro, aqui vai uma propaganda da NOM - National Organization for Marriage - contra o legalização do casamento homossexual em New Hampshire:





COME ON!!!! Isso lá é argumento? "Our kids will be thought a new way of thinking" E isso é ruim? Quando eu ouvi fiquei toda "UHULL" e eles ficam tristes?!?

Eu vou copiar aqui o comentário de um ex-Mormon q eu li, tá?:

Speaking as a parent, I find this commercial completely insane ... By the same logic, you could argue that Hindus need to be segregated from monotheists: "Mommy I heard that some people don't believe that Adam and Eve were real -- and they believe in lots of gods that look funny to me. I'm confused!"


Agora uma coisa fofa:





Gente, esse mulequete de 9 anos, depois que soube que um casal gay do bairro não podia casar, resolveu, fácil assim, organizar um protesto! UM PROTESTO!!!!
Cara, mesmo que, obviamente, não tenha sido ele a escrever o discurso acima, foi dele a idéia de, depois de ouvir insultos homofóbicos no playground, juntas mamães, papais, amiguinhos, professores pra apresentar sua opinião! GE-NI-AL!

Aparentemente - pra alguns assuntos - idade não é empecilho.

Bem, ficou um pouco cumprido, né? Sorry.

Até a próxima. Beijos.

4 Comments:

Anonymous Tarsila se meteu e disse...

O que dá mais nojo é terem usado crianças pra um discurso desses. Crianças estão confusas o tempo todo, sobre qualquer coisa.

8:43 PM  
Blogger repereira se meteu e disse...

Emocionante o segundo vídeo, valeu por compartilhar!!

11:10 AM  
Blogger وليدالعروي se meteu e disse...

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