Quem dera
Queridas, participando do nosso ciclo de palestras "Só Você Acha Gata", trago a minha contribuição para o debate.
Minha contribuição se chama Soninha Francine, tem 37 anos, é formada em cinema pela USP, é budista praticante, é comentarista de futebol, é apresentadora de TV e ainda por cima é vereadora de São Paulo. E, como vocês podem ver, senta com as costas da cadeira para frente. Yeah.
Devo acrescentar que é simpatizante do povo do arco-íris: não acha que somos elfos estranhos com verrugas, que roubam o ouro do país para esconder em potes suiços, gastar com drogas feitas em caldeirões e raves com iluminação psicodélica no meio da floresta.
Afinal, acreditar nos gnomos é justo o contrário de acreditar em gnomos.
Além do mais, teve 3 filhas. Uma mulher dessas e que, hoje em dia, tem 3 filhas, contribui de tantas formas para conosco que me perco nos meus pensamentos!
(pigarro e gole de água - controlando os hormônios para conseguir escrever)
Mas o mais importante disso tudo é que essa mulher povoou minhas noites de girina com debates sobre todos os assuntos do mundo, enquanto era VJ da MTV. Sabe como é. Mulher abre a cabeça antes de abrir as pernas. Política, comportamento, religião, direito, música, blablabla...
Depois disso, passou a apresentar um programa na TV Cultura - olha que hype. Todas as tardes: matérias interessantes, debates empolgantes, notícias, bandas brasileiras, informação, blablabla...
Ai. AAI!
Nunca na vida essa mulher disse alguma coisa que eu achasse errado ou mesmo desimportante. Aí, um belo dia, ela protagoniza um momento de grande revolução na minha adolescência. Não, calma, não é isso que vocês estão pensando. Eu ainda tinha certeza absoluta que era hétero. E QUEM ME DEEEERA! A questão foi que ela me aparece na capa da Época e abre aspas eu fumo maconha fecha aspas.
Foi um trambolhão de emoções. Fiquei chocada! No sentido literal mesmo, porque saindo do colégio com meu fichário sob o braço, parei para ver a matéria. Quando li a frase bombástica, fiquei estacionada onde estava, no meio da rua. Lógico, alguém logo me lembrou que eu estava na Usina e se chocou contra meu trêmulo corpinho. Minha musa foi demitida da TV Cultura, uma coisa, uma polêmica. Eu lá, perdida entre minha parte inquisitiva-barra-questionadora e minha parte caxias de penacho e espadim.
Por esses tantos momentos de emoção, levanto meu chapéu-coco para a excelentíssima senhora vereadora, ideal de mulher para essa que vos escreve, em qualquer ocasião: para te ajudar a não enlouquecer na maré de imbecilidade nas reuniões de condomínio, para te representar na câmara, para ser professora dos seus filhotes... De resto, ficamos no quem dera.
(Suspiro. Ai, quem dera.)
Minha contribuição se chama Soninha Francine, tem 37 anos, é formada em cinema pela USP, é budista praticante, é comentarista de futebol, é apresentadora de TV e ainda por cima é vereadora de São Paulo. E, como vocês podem ver, senta com as costas da cadeira para frente. Yeah.
Devo acrescentar que é simpatizante do povo do arco-íris: não acha que somos elfos estranhos com verrugas, que roubam o ouro do país para esconder em potes suiços, gastar com drogas feitas em caldeirões e raves com iluminação psicodélica no meio da floresta.
Afinal, acreditar nos gnomos é justo o contrário de acreditar em gnomos.
Além do mais, teve 3 filhas. Uma mulher dessas e que, hoje em dia, tem 3 filhas, contribui de tantas formas para conosco que me perco nos meus pensamentos!
(pigarro e gole de água - controlando os hormônios para conseguir escrever)
Mas o mais importante disso tudo é que essa mulher povoou minhas noites de girina com debates sobre todos os assuntos do mundo, enquanto era VJ da MTV. Sabe como é. Mulher abre a cabeça antes de abrir as pernas. Política, comportamento, religião, direito, música, blablabla...
Depois disso, passou a apresentar um programa na TV Cultura - olha que hype. Todas as tardes: matérias interessantes, debates empolgantes, notícias, bandas brasileiras, informação, blablabla...
Ai. AAI!
Nunca na vida essa mulher disse alguma coisa que eu achasse errado ou mesmo desimportante. Aí, um belo dia, ela protagoniza um momento de grande revolução na minha adolescência. Não, calma, não é isso que vocês estão pensando. Eu ainda tinha certeza absoluta que era hétero. E QUEM ME DEEEERA! A questão foi que ela me aparece na capa da Época e abre aspas eu fumo maconha fecha aspas.
Foi um trambolhão de emoções. Fiquei chocada! No sentido literal mesmo, porque saindo do colégio com meu fichário sob o braço, parei para ver a matéria. Quando li a frase bombástica, fiquei estacionada onde estava, no meio da rua. Lógico, alguém logo me lembrou que eu estava na Usina e se chocou contra meu trêmulo corpinho. Minha musa foi demitida da TV Cultura, uma coisa, uma polêmica. Eu lá, perdida entre minha parte inquisitiva-barra-questionadora e minha parte caxias de penacho e espadim.
Por esses tantos momentos de emoção, levanto meu chapéu-coco para a excelentíssima senhora vereadora, ideal de mulher para essa que vos escreve, em qualquer ocasião: para te ajudar a não enlouquecer na maré de imbecilidade nas reuniões de condomínio, para te representar na câmara, para ser professora dos seus filhotes... De resto, ficamos no quem dera.
(Suspiro. Ai, quem dera.)
4 Comments:
Babe, quando vc vai postar, há, em cima de "recover post", uma caixinha onde está escrito "ABC", certo? Pois é, a caixinha ao lado é a que serve para anexar imagens. ; )
Beijos!
Ela fuma, mas não traga!
Pô, M.J., fumô, tem que tragar!
Não! Na verdade, a resposta é contida em si própria, em todo o esplendor de sua simbiose bi-aplicada (ui!): do pote pota pq é gostoso E é gostoso pq pota do pote!
;
Olha, vc pode colocar assim, se vc quiser. Mas esse lane de comer o próprio rabo.. pô, tudo bem q a gt é do pote, né, mas....
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