30.6.07

:: Tofu filosofal ::




emprestado e adaptado de tshirthell.com

29.6.07

O Mofo Cerebral do Rio de Janeiro

Boicotem o "Mofo", bar com gerente imbecil e homofóbico da Barão do Flamengo.

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2007/06/29/296566992.asp

Em breve, mais sobre o assunto. Por enquanto, só indignação com a babaquice destilada em barris de car(v)alho. Parabéns às amigas que foram à delegacia davidiar contra a estupidez institucionalizada, madrugada adentro.

Vou me informar sobre o melhor procedimento jurídico e burocrático a tomar, daqui pra frente. Parece que precisaremos de treinamento jurídico pra poder andar de mão dadas nesse dito "balneário simpático". Enquanto isso, boca no trombone e porpurina ao vento, povo!

Vamos estar exigindo o cumprimento das leis nessa porra desse país de merda e de pseudo-democracia,

Carmen

22.6.07

:: PIMP my riiiide ::

12.6.07

Essa é pra você, Dedrão.




http://www.dyketees.com/

8.6.07

:: ToChing I-Fu ::

"Melhor uma mão aqui do que duas voando."

7.6.07

Dyka Dyke

Tá cansada da sua namorada vir te beijar com aquele gostinho de cinzeiro?


Chegou o cigarro certo pra vocês: com sabor abacaxi com tofu!


Dyke Cigars - O cigarro das que escolhem.

5.6.07

:: Tofus Dialogays ::

Fancha 1
Eu gosto de você.

Fancha 2
Eu gosto de você de volta.

Fancha 1
Eu gosto de você "de ida".

Fancha 2
Eu gosto de você de ré. (ptsch!)

70 virgens - quinta parte.

O enorme saguão da mansão está completamente apinhado de mulheres lindas. Suas pernas tremem, a musculatura do seu queixo perde o tônus, você tenta balbuciar algo. De repente, você ouve:

_Bem-vinda à minha escola para mulheres... humm... especiais.

Você se vira, assustada, e vê a Denise Frossard, careca, em uma cadeira de rodas. Ela diz para o cowboy mortadela: "tá bem, chega, volte para a sua casinha! Xô!" e ele sai com o rabinho entre as pernas.

Com aquele sorriso manso de doido-messias, ela percorre as meninas que interagem no saguão com um olhar carinhoso, quase... digital. Você observa também.

Várias estão em cabines duplas como aquelas de conversar com presidiários, se falam por um telefoninho, choram e encostam as mãos através do vidro. Outras se falam pelo telefoninho e se tocam em frente ao vidro e outras ainda usam o telefoninho para esmurrar o vidro. Logo acima das cabines está escrito “CDR: Cabines de Discussão de Relação”.

Outras correm pelo saguão vestidas com túnicas leves e flores nos cabelos, alegremente perseguidas por uma outra que usa chifrinhos na cabeça e toca uma flauta de pã. Enquanto isso, um grupo de mulheres está sentado em pufes, assistindo a um documentário indiano e fazendo anotações para o debate que vai rolar depois.

Algumas treinam boxe e capoeira enquanto outras jogam basquete em uma cesta ao lado da escadaria, que parece a da casa do Capitão Von Trapp e da Noviça Rebelde, só que sem nenhuma decoração, nenhum rococó, nenhuma bandeira da Àustria...

Aliás, onde você está? Você se vira para perguntar para a Denise, mas ela está “escondida” atrás de uma estátua grega de uma mulher pelada. Você fica com pena de avisar pra ela que toda a cadeira de rodas está aparecendo, vira de costas e diz, bem alto: “aaaaai, como eu gostaria que a Dona Denise Frossard estivesse aquiiii! Tenho taaaantas perguntas!”

Ela joga um cabeção de nego perto de você, que faz um esporro danado e um fumacê dos diabos. Então, ela diz “tchã-rããã!” e vem para o seu lado.

Todas as sessenta e nove meninas lindas do saguão agora olham para vocês. Você volta a ficar um pouco tonta, suas pernas bambeiam e você começa a gaguejar baixinho: “aa-ai, minha d-deusa, isso não vai dar ce-certo...”


Então, meninas, momento RPG do Abacaxi Com Tofu:

Se você prefere mulheres de cabelo curto, tecle 1. Se você prefere as mulheres de cabelo comprido com flores nos cabelos, aperte um 2. Se você prefere jiu-jitsu a capeira, porque dá jogar no chão e botar na guarda, tecle 3. Se você prefere a Denise, aperte o gatilho.

2.6.07

Hava Nagayla!

Força na kipá, Bee!

Campanha internacional do Ministério do Turismo de Israel para incentivar o turismo gay


Então, pochetada abacaxi, podem aumentar o tamanho da bagagem. (a mala de viagem, não o dildo, tá?) Depois da Parada em São Paulo, vamos todas para Tel Aviv!

Aliás, por falar nisso: queridas, não esqueçam a sua nécessaire Abacaxi com Tofu nem o Vagisil Chill! Vamos precisar móóito lá em São Paulo...

1.6.07

70 virgens - quarta parte.

Mas a última coisa no mundo que você quer fazer é entrar naquele rabecão estranho. "Não, mentira", você pensa, se retratando, enquanto imagina a Derci Gonçalves de cinta-liga piscando na sua direção.

O sujeito fedido parece muito confuso. Olha para você, depois para o carro e de volta para você. De repente, dá um salto, entra rápido no carro e começa a arrumar umas almofadas de cetim roxo no banco de trás, batendo uma na outra – de um modo muito desajeitado, diga-se de passagem. Está tentando fazer tudo ficar o mais arrumado que pode, levantando uma poeirada. “Que seqüestrador mais estranho”, você pensa, “tem almofadas de cetim roxo no carro”.

Ele retorna à posição de guarda, ao lado da porta escancarada. Você olha ao redor, resolve que não vai entrar de jeito nenhum e cruza os braços para sinalizar sua decisão ao cowboy-Prince.

O cidadão parece desesperado. Argumenta coisas ininteligíveis por baixo do bigodinho Clark Gable, balança as pulseiras douradas, enxuga o suor na testa e amarrota o chapéu de cowboy nas mãos, fazendo cara de súplica. Aquilo tudo de repente fica muito ridículo, um homem daquele tamanho quase chorando porque você não quis entrar no carro de mafioso dele para ele poder seqüestrá-la.

Você ri. Ele então parece muitíssimo aliviado e força um riso também.

“Ah, que seja”, você diz para si mesma e dá de ombros, enquanto adentra o maravilhoso mundo novo das almofadas de cetim.

O carro ronca suavemente e o calor incomoda, já que as janelas estão fechadas e cobertas com insulfilm. As almofadas são berrantes, mas ao menos não são de pele de leopardo, como as da mãe da sua primeira namorada. Toda vez que você ia para a casa dela e começava aquela esfregação no sofá, aquela almofada bizarra ficava te olhando. E você, vegetariana e membra ativa do Greenpeace, não conseguia ser tão ativa assim e entrar com a escola na avenida enquanto vocês não subissem para o quarto...

Um solavanco a desperta do desvairio. O carro está entrando em uma mansão enorme, daquelas com leões ao lado do portão de ferro preto com pontas douradas. Você avista um laguinho com flamingos e um pavão branco. O carro dá aquela voltinha em frente ao prédio enorme e você fica tentando lembrar se aquelas colunas são coríntias ou jônicas.

Droga. Não consegue. Você nunca conseguiu entender de formato de colunas... Parece algum tipo de bloqueio genético. Você pensa em um prédio com colunas em forma de V. “Isso sim é arquitetura, porra!”, você pensa, ajeitando a pochete-existencial, e o mini Niemeyer da sua cabeça faz um sinal de positivo com os polegares para você.

Nesse momento, cowboy-mortadela chega e te guia escada acima, em direção às gigantescas portas de madeira, com enormes erres entalhados. “Eca! Times New Roman...”, você murmura arrepiadamente enquanto as portas abrem rangendo e fazendo o esporro de porcos no matadouro.

Um arrepio te percorre quando você olha lá para dentro e você fica paralisada.

(continua)